quinta-feira, 17 de março de 2016

Como o pensamento pode influenciar na sua carreira como bailarino? Já ouviu falar em AUTOEFICÁCIA?

Quando digo aos meus alunos que o pensamento tem poder, e que o primeiro passo para a realização de um sonho é o pensamento de que ele é capaz de realizá-lo, não estou me referindo a algo simbólico, mas sim a uma realidade que pode ser comprovada cientificamente.


Muitos autores tem estudo sobre a AUTOEFICÁCIA, mas poucas pesquisas foram feitas estudando a autoeficácia em bailarinos e portanto, firmei uma parceria com uma pesquisadora e professora da Universidade do Estado de Minas Gerais para desenvolvermos pesquisas sobre esse tema.

Camila Bicalho é Mestre em Ciências do Esporte pela Universidade Federal de Minas Gerais/Laboratório de Psicologia do Esporte e minha parceira para a realização futuros estudos nessa área envolvendo bailarinos.

Resumidamente a Autoeficácia refere-se aos julgamentos que as pessoas fazem das suas próprias habilidades. Essa avaliação é produto de complexos processos de autoperssuasão e seu processamento cognitivo é proveniente de experiências pessoais de desempenho, dentre outros fatores que podem influenciar na capacidade que a pessoa ACHA que tem.

Após uma pesquisa na literatura encontramos apenas seis artigos que pesquisaram sobre a autoeficácia em bailarinos e esses estudos concluíram que a autoeficácia, ou seja, a forma com que a pessoa enxerga o seu potencial, é capaz de influenciar o desempenho do bailarino, seja ele profissional, amador, adulto ou criança.

Isso significa que os bailarinos que acreditam que podem realizar um movimento, ou conquistar um papel têm mais chances, CIENTIFICAMENTE COMPROVADAS, de fazer isso virar realidade.

Então, acredite no seu potencial, não deixe que ninguém te desvalorize ou diga que você não é capaz, que não tem o perfil, que nunca vai chegar lá!

Autor desconhecido


Logo logo publicarei um outro post sobre a influência do professor na formação da autoeficácia do seu aluno e como isso pode alavancar ou destruir uma carreira.

Mas lembre-se! ACREDITAR que você é capaz já é meio caminho andado. Afinal de contas... o pensamento tem poder!




Referencias

Bandura, A. (1993). Perceived self-efficacy in cognitive development and functioning. Educational Psychologist, 28(2), 117-148. doi: 10.1207/ s15326985ep2802_3

Bandura, A. (2001). Social cognitive theory: An agentic perspective. Annual Review of Psychology, 52(1), 1-26

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SILVA, Andressa Melina Becker da et al.Escala de Autoeficácia para Bailarinos (AEBAI): construção e evidências de validade. Aval. psicol. [online]. 2015, vol.14, n.1, pp. 83-88. 

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